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O que é Incontinência Urinária?
Incontinência Urinária é qualquer perda involuntária de urina. É definida como de esforço quando as perdas ocorrem durante esforço/exercício físico ou ao tossir, espirrar e gargalhar, por exemplo. Outra forma possível de perda urinária involuntária é a urgincontinência, que não está necessariamente associada ao esforço, mas é precedida por uma vontade muito intensa de urinar sem, contudo, ser possível evitar que ocorra a micção.
É uma doença bastante prevalente, podendo atingir de 30 a 60% das mulheres acima dos 40 anos de idade.
Suas causas são inúmeras e podemos listar as principais:
- Sedentarismo
- Excesso de peso
- Parto Vaginal mal assistido
- Diabetes mal controlado
- Doenças Neurológicas como Parkinson, demências e alterações cérebro-espinhais (trauma raquimedular, hérnia de disco, mal formação congênita da coluna vertebral, entre outros) ou sequelas de acidente vascular encefálico
- Sequelas de cirurgias urológicas (como a prostatectomia radical para o tratamento do Câncer de Próstata, por exemplo)
- Ansiedade Generalizada associada à hiperatividade da musculatura que compõe a bexiga
- Infecção urinária não diagnosticada ou não tratada adequadamente
- Retenção urinária crônica, levando a perdas urinárias involuntárias por transbordamento do excesso de urina no interior da bexiga
Qual é o tratamento para Incontinência Urinária?
O tratamento depende diretamente da identificação precisa da causa das perdas urinárias e varia desde tratamento com antibiótico (no caso de infecção urinária), passando por outros medicamentos por via oral e fisioterapia da musculatura do assoalho pélvico para controlar a contração excessiva da musculatura da bexiga e melhorar a eficiência do músculo que ajuda a segurar a urina. Em alguns casos pode ser necessária intervenção cirúrgica, tanto com o uso de toxina botulínica (Botox) na musculatura da bexiga para diminuir assim sua contração, como cirurgias para reforçar a potência do esfíncter urinário (uma espécie de válvula de contenção) com faixas, chamadas de “slings”. No homem, a cirurgia pode envolver não só a necessidade de desobstrução do trato urinário quando as perdas ocorrem por transbordamento, mas também o uso de Botox na musculatura da bexiga e até mesmo, em alguns casos, a confecção de um esfíncter urinário artificial para permitir que a retenção da urina ocorra de forma satisfatória.
Você tem algum tipo de dificuldade de segurar voluntariamente a urina e, por esse motivo, tem se sentido constrangido (a)? Tem evitado atividades físicas e o convívio social por perdas frequentes de urina? Agende agora mesmo uma avaliação e fique sabendo o que tem te impedido de viver com qualidade!