CLaCS: O que é? Como é utilizado? Quais seus efeitos?

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O CLaCS (Crio-Laser and Crio-Scleroterapy) é um método de tratamento de varizes não complexas (vasinhos e veias nutridoras) que associa o uso de duas outras técnicas de escleroterapia: Laser transdérmico e Escleroterapia convencional, ambas realizadas sob resfriamento da pele com um jato de ar gelado que funciona como uma anestesia local. Isoladamente ambas as técnicas têm uma efetividade mediana porém, quando associadas num mesmo momento, têm seus efeitos potencializados uma pela outra, reduzindo o número de sessões necessárias para o tratamento desejado, obtendo resultados mais satisfatórios e menos agressivos. Com essa técnica é possível reduzir muito a porcentagem de pacientes que precisam ser submetidos à cirurgia, pois é possível se tratar não só as telangiectasias (popularmente conhecidas como vasinhos), mas também a maior parte de veias nutridoras que antes precisavam ser tratadas através de uma microcirurgia.

Um equipamento de realidade aumentada projeta uma luz sobre a pele que é absorvida pelo predominantemente pelo vaso (sangue) e menos pelas estruturas ao seu redor, criando um mapa das veias que devem ser tratadas.

O Laser é aplicado primeiro e a o raio de luz liberado pelo aparelho atravessa a pele e se concentra dentro do vaso (pois o sangue possui propriedades que o deixam com grande afinidade pelas ondas luminosas do laser). A energia luminosa é, então, transformada em calor e esse calor age na parede do vaso, fazendo com que ocorra edema e contração dele, com redução do seu calibre. Nesse momento é feita a injeção de uma substância esclerosante hipertônica (a glicose) na luz residual do vaso e essa substância vai agir nesse local, promovendo a esclerose dos segmentos remanescentes de veia.

Após o procedimento o paciente pode voltar imediatamente às suas atividades habituais. Os efeitos da sessão são visíveis dentro de alguns dias, após completa absorção dos hematomas e diminuição do processo inflamatório que culmina na esclerose do vaso. O intervalo entre as sessões deve ser de cerca de 30 dias.

No entanto, para a obtenção dos resultados desejados, é importante uma adequada avaliação por um cirurgião vascular, que além de fazer sua avaliação física precisa realizar um Ultrassom Doppler Colorido Venoso, checando o funcionamento de veias mais profundas e calibrosas (como as safenas e veias perfurantes), que podem estar relacionadas diretamente com os vasinhos das pernas, “alimentando-os” e mantendo-os abertos.

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