Realidade Aumentada: O que é e como o uso dela interfere no tratamento vascular?

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A realidade aumentada é uma tecnologia que recentemente vem sendo usada para melhorar a acuidade do diagnóstico e tratamento da doença venosa.

Os equipamentos de realidade aumentada iluminam a área de interesse na pele com uma luz infravermelha inofensiva. Essa luz tem menos energia do que a luz visível e, devido às suas características, é absorvida pelo sangue . Por causa dessa absorção, uma ”imagem” da posição do vaso pode ser representada na pele da área onde a maior concentração de sangue (no vaso, as veias) não reflete para o equipamento a luz emitida por ele. Dessa forma é criada na pele uma representação visual (uma espécie de mapa) dos vasos. Essa representação facilita identificarmos veias nutridoras de vasinhos e telangiectasias, que não são visíveis a olho nu por estarem sob a pele e não são identificadas ao ultrassom por serem muito superficiais e pequenas para serem definidas pela tecnologia ultrassonográfica.

A adequada visualização dessas veias nutridoras facilita a sua punção durante o tratamento escleroterápico, permitindo a identificação do vaso e acompanhamento em tempo real da injeção das substancias esclerosantes em sua luz, levando a melhor precisão na punção, menor quantidade de punções e mais eficácia no tratamento. Garante, junto com a associação de exame físico adequado e utilização do ultrassom doppler, que todas as veias envolvidas no quadro apresentado por cada paciente sejam tratadas adequadamente.

Outra utilidade da realidade aumentada é facilitar a marcação das veias a serem retiradas nos procedimentos cirúrgicos de tratamento de varizes. Essa tecnologia permite que as incisões sejam feitas com exatidão, minimizando sangramentos, hematomas e cicatrizes, com recuperação mais rápida e excelentes resultados estéticos e funcionais da cirurgia.

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