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Câncer de Próstata é a segunda causa de morte por câncer entre homens, ficando atrás apenas do câncer de pulmão. Nos Estados Unidos as estatísticas indicam que 1 a cada 6 homens terá Câncer de Próstata, e 1 em cada 34 irá morrer em consequência da doença. No ano passado no Brasil cerca de 61 mil brasileiros receberam o diagnóstico desse tipo de tumor.
Diagnóstico
Para o diagnóstico, como é uma doença que inicialmente não causa sintomas, é sugerido que todos os homens a partir dos 50 anos sejam avaliados anualmente. O exame realizado através da dosagem de PSA (exame de sangue) e toque retal. Os indivíduos com história de câncer de próstata na família, obesos ou da raça negra devem iniciar essa avaliação aos 45 anos devido ao maior risco de desenvolver a enfermidade.
O tratamento dependerá do estágio da doença (localizado no interior da próstata, com extensão para estruturas vizinhas à glândula ou com metástases para outros órgãos/estruturas como ossos e pulmões por exemplo).
Tratamento: câncer de próstata em estágio inicial
Nos pacientes com doença inicial ou localizada na próstata incluem-se como opções a vigilância ativa (acompanhamento periódico da evolução do quadro e intervenção caso a doença mude seu padrão), a cirurgia (prostatovesiculectomia radical – remoção da próstata e da vesícula seminal a ela aderida por corte no abdome abaixo da cicatriz umbilical, videolaparoscopia ou cirurgia robótica) e a radioterapia.
Nos casos de doença invadindo estruturas vizinhas (tumor localmente avançado) o tratamento associa cirurgia e/ou radioterapia com bloqueio da produção de testosterona, que é o hormônio masculino que estimula a proliferação das células prostáticas (tumorais ou não).
Tratamento: câncer de próstata em estágio avançado
Já os pacientes que têm a doença avançada (com metástases para outras localidades) o tratamento não objetiva a cura da doença como nos casos anteriores, mas sim seu controle adequado para preservar a qualidade de vida do paciente. Pode-se, nesse caso, utilizar terapias que bloqueiam a produção da testosterona associadas com quimioterapia (em caso de dor óssea de difícil controle, por exemplo), e promover melhora do bem estar do paciente com procedimentos para desobstruir a passagem de urina, caso o tumor dificulte o esvaziamento vesical completo.
Se você tem mais de 50 anos (ou 45 anos, no caso de grupos de maior risco conforme comentamos acima) procure um Urologista e inicie o quanto antes seu seguimento prostático anual. Esposas estimulem seus maridos a realizar uma consulta com o especialista. Filhas tragam seus pais para o acompanhamento adequado pois, em grande parte das vezes, são vocês as responsáveis pelo diagnóstico precoce e pela cura do Câncer de Próstata de seus entes queridos.
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Fontes: Urologia Moderna, SBU – SP, 1a edição, 2013. Diretrizes da Associação Americana de Urologia, 2017. Campbell”s Urology
